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Primeira reunião do COMTURVG em 2025 define ações para fortalecer do setor

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Plano de Ação contempla cinco eixos estratégicos e 38 iniciativas de curto, médio e longo prazos, visando ativar o potencial turístico da cidade

“O turismo de Várzea Grande precisa ser fortalecido com planejamento estratégico e a participação ativa de todos os setores envolvidos. Nesta reunião, definimos medidas essenciais para avançar no setor e consolidar a cidade como um destino turístico competitivo”. Assim destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo e Presidente nato do Conselho Municipal de Turismo de Várzea Grande (COMTURVG), Mário Quidá Neto, sobre a primeira reunião ordinária do Conselho em 2025.

O encontro ocorreu na última quinta-feira (20), na Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo, localizada no segundo andar do Várzea Grande Shopping.

A reunião teve como pauta a revisão do Regimento Interno do COMTURVG, a atualização do Mapa do Turismo Brasileiro 2025, o Plano de Ação para o Turismo de Várzea Grande, as comemorações do aniversário do município, a participação na Feira Internacional do Turismo do Pantanal (FIT Pantanal 2025) e a escolha do vice-presidente e do Secretário Executivo do COMTURVG.

O Superintendente de Desenvolvimento Econômico e Turismo, o turismólogo Edu Sá, ressaltou a importância do COMTURVG como um espaço de planejamento e articulação entre o poder público e a iniciativa privada. “Nosso principal objetivo é organizar e fomentar o setor turístico de Várzea Grande, promovendo um desenvolvimento sustentável e estruturado. Estamos trabalhando em um Plano de Ação que contempla cinco eixos estratégicos e 38 iniciativas de curto, médio e longo prazos, visando ativar o potencial turístico da cidade”, explicou.

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Entre as principais iniciativas definidas estão a criação de um Portal do Turismo e do Observatório do Turismo, o aprimoramento da comunicação interna, a implantação de agendas anuais de eventos, melhorias na sinalização turística, a implementação de estratégias de marketing turístico, aprimoramentos na mobilidade e acessibilidade, a instalação de dois Centros de Atendimento ao Turista (CATs) e o fortalecimento do turismo pedagógico e de base comunitária nos distritos e comunidades.

Nesta segunda-feira (24), as primeiras ações estão sendo colocadas em prática, incluindo visitas técnicas aos distritos e comunidades para levantamento de diagnóstico situacional, validação para a implantação de feiras gastronômicas, da rota fluvial e de roteiros turísticos, bem como a gestão compartilhada da Orla da Alameda. Além disso, será estabelecido um diálogo entre o SINE VG e o Centro de Atendimento Empresarial (CAE-VG) para a formação de um banco de oportunidades e encaminhamento profissional. Também serão oferecidas orientações para que empreendedores do setor possam regularizar seus negócios e acessar linhas de financiamento e crédito.

A reunião contou com a presença de representantes das secretarias municipais de Desenvolvimento Econômico, Meio Ambiente, Educação, Cultura, Esporte e Lazer, Desenvolvimento Urbano, Planejamento, Administração e Gestão Fazendária, além da Câmara Municipal de Várzea Grande. Também participam entidades da iniciativa privada, como o Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Várzea Grande (SHOBRESVAG), a Associação Comercial e Empresarial de Várzea Grande (ACIVAG), a Associação Brasileira de Agências de Viagens (ABAV MT), a Associação das Manifestações Folclóricas de Mato Grosso (AMFMT), o Sindicato das Empresas Organizadoras de Eventos (SINDIEVENTOS MT), a Associação de Cultura e Turismo de Bonsucesso (ACTB), o Sindicato dos Guias de Turismo (SINGTUR MT), o Sindicato de Transportes Aéreos (SESATA) e a OAB 5ª Subseção de Várzea Grande. Convidados estratégicos como a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (ABRASEL MT), a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH MT) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC MT) também marcaram presença.

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Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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VOCÊ SABE O QUE FOI A MATOVEG?

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Foi uma indústria de óleos vegetais pioneira no Estado de Mato Grosso. Organizada em 1963 e instalada em Várzea Grande em 1966, ocupou uma área do Morro Vermelho, ao lado dos primeiros quilômetros da via asfaltada da BR-364, hoje Avenida da FEB.

Sua inauguração aconteceu com a presença do presidente do Brasil Castelo Branco e das mais importantes autoridades militares, comerciais, industriais, eclesiásticas e políticas do Estado.
A empresa teve como fundadores vinte e um dos seus primeiros acionistas, entre eles o ex-governador Júlio Muller e o senhor Guilherme de Abreu Lima. No início o empreendimento foi movido mais pelo patriotismo do que pelos interesses particulares.
O governador Júlio Muller era um homem muito simples e trabalhador e após deixar o Governo do Estado, achando que ainda podia ser útil, resolveu montar uma empresa para fabricar óleo vegetal, a partir extração do coco babaçu. Montou com todo cuidado, ficando o seu escritório no antigo Hotel Fenícia e a fábrica em Várzea Grande, perto da entrada da ponte Eliza Bocaiúva Correa da Costa – Ponte Velha.

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EMPREENDIMENTO

O objetivo dessa arrojada indústria era o aproveitamento das reservas naturais oleaginosas da região amazônica e o estímulo ao plantio do amendoim, do algodão, do gergelim e da mamona, fomentando a produção no Estado. Visava ainda a outras duas finalidades: evitar a evasão de capital para outros Estados produtores de óleos e dar oportunidade a outros trabalhadores, a procura de serviços.

A empresa tinha sete pavilhões em estruturas metálicas e de alvenaria, em uma área de quatro mil metros quadrados devidamente equipados com moderna instalação (para a época) de máquina de prensagem, refinação, saboaria, laboratório, armazenagem, etc.

Estima-se que foi investido cerca de cinco milhões de cruzeiros.
Foi sem dúvida um empreendimento que se deve ao arrojo de homens da como Guilherme de Abreu e Júlio Muller, que se arriscaram confiantes no futuro de Mato Grosso.
Era início do desenvolvimento de Várzea Grande para chegar a ser a Cidade Industrial de hoje. Foram doados a partir de então áreas de terras para que muitas outras empresas viessem para a cidade fundada por Couto Magalhães.

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DECEPÇÃO

Após algum tempo e com a fábrica em funcionamento, o equipamento montado não conseguia quebrar o coco babaçu. Depois muitos prejuízos, o senhor Júlio resolveu trazer senhoras da região nordeste do país e que tinham práticas em quebrar o coco, colocando-o entre os joelhos e quebrando com um golpe de machadinha para trabalhar na fábrica. Também não deu certo.
O senhor Júlio Muller, com grades prejuízos e triste porque o seu sonho havia acabado depois de muita luta, fechou as instalações da MATOVEG – Indústria Mato-grossense de óleos Vegetais S/A e terminou seus dias cuidando de uma pequena fazenda na Serra de São Vicente.

Wilson Pires de Andrade é Jornalista em Várzea Grande

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