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Prefeitura de Várzea Grande garante 1º exame de ressonância magnética

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Moisés Taques, de 23 anos, morador do bairro Mapim, precisava do procedimento após sofrer uma queda. Cadastrado no Sistema Único de Saúde (SUS) e regulado, enfrentava dificuldades para realizar o exame devido ao seu peso, que chegava a 280 quilos, e ao tempo de espera

A Prefeitura de Várzea Grande demonstrou mais uma vez seu compromisso com a saúde e bem-estar da população ao garantir a realização de um exame de ressonância magnética no joelho esquerdo para o jovem Moisés Taques, de 23 anos, morador do bairro Mapim, após sofrer uma queda. Na fila de espera pelo exame, ele enfrentava outra dificuldade além da demora: o seu peso, que chegava a 280 quilos. Determinado a cuidar da própria saúde, ele se empenhou em uma rotina de dietas e exercícios dentro de casa para reduzir o peso e viabilizar o procedimento.

Sensibilizada com a situação, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti (PL), interveio para garantir que Moisés pudesse realizar a ressonância sem custos. Inicialmente, o exame teria um custo de R$ 800, uma vez que ele iria de utilizar a rede particular, mas, por meio do Programa Fila Zero, foi viabilizado gratuitamente pelo SUS, já que ele estava regulado, porém à espera do chamamento.

Mas o atendimento a Moisés demandou mais atenção. A gestão municipal, por meio da Secretaria de Saúde, organizou toda a logística de locomoção do jovem até o laboratório Ceico, conveniado com o SUS, onde o exame foi realizado. A operação contou com o apoio da equipe de transporte da secretaria e do Corpo de Bombeiros. Mobilização essa que garantiu o transporte seguro de Moisés da sua residência até o local do exame e, posteriormente, de volta para casa.

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Durante a visita ao jovem, a prefeita Flávia, acompanhada da secretária municipal de Saúde, Deisi Bocalon, prestou total apoio e incentivo para que Moisés considerasse a possibilidade de realizar uma cirurgia bariátrica como parte do seu tratamento, o que poderia facilitar a futura intervenção no joelho. “Moisés seria interessante você pensar com carinho na possibilidade de uma cirurgia bariátrica. Não tenha medo, não é questão de estética, mas sim, de saúde”, orientou a secretária de saúde.

ATUALIZAÇÃO DE DADOS – Flávia Moretti pediu para que Moisés usasse suas redes sociais, já que é um influencer, em apoio na divulgação da importância da atualização do Cartão do SUS. “Nos ajude a divulgar e fazer esse chamamento para que os seus seguidores, que fazem o uso do Sistema Único de Saúde, possam procurar uma unidade de saúde mais próxima de suas casas para fazer essa atualização, principalmente do número do telefone”, frisou. Destacando que precisa fazer a fila andar para garantir um atendimento mais ágil e eficiente à população.

A história de Moisés Taques, é um exemplo de superação e do impacto positivo que uma gestão comprometida com a saúde pública pode gerar na vida dos cidadãos. A Prefeitura de Várzea Grande segue investindo em políticas de assistência, garantindo acesso a exames e tratamentos essenciais para a população.

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O FILA ZERO – “Esse programa é inédito em Várzea Grande, nosso município nunca havia aderido ao Fila Zero, desde sua criação em 2021”, exclamou a prefeita, no último dia 8, quando lançou o programa, fruto de mais uma parceria com o governo de Mato Grosso. E completou: “Vamos revolucionar a saúde. Há gente na fila de espera por cirurgia de catarata há seis, sete anos, uma realidade que não será mais admitida. Com a saúde nenhum gestor deve fazer politicagem, saúde é necessidade básica”, relata Moretti.

O Estado está investindo mais de R$ 4 milhões no programa. “Há muitas pessoas que não atualizaram seus dados no SUS, como por exemplo número de telefone. Entramos em contato e não somos atendidos ou nos deparamos com números inexistentes (talvez por troca de número). É por meio do cartão SUS que a fila de espera vai andar, por meio da busca por pacientes que estão na regulação, e o canal de comunicação que temos para esse chamamento, é via telefonema”, reforçou a secretária Deisi.

Fonte: Prefeitura de Várzea Grande – MT

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VOCÊ SABE O QUE FOI A MATOVEG?

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Foi uma indústria de óleos vegetais pioneira no Estado de Mato Grosso. Organizada em 1963 e instalada em Várzea Grande em 1966, ocupou uma área do Morro Vermelho, ao lado dos primeiros quilômetros da via asfaltada da BR-364, hoje Avenida da FEB.

Sua inauguração aconteceu com a presença do presidente do Brasil Castelo Branco e das mais importantes autoridades militares, comerciais, industriais, eclesiásticas e políticas do Estado.
A empresa teve como fundadores vinte e um dos seus primeiros acionistas, entre eles o ex-governador Júlio Muller e o senhor Guilherme de Abreu Lima. No início o empreendimento foi movido mais pelo patriotismo do que pelos interesses particulares.
O governador Júlio Muller era um homem muito simples e trabalhador e após deixar o Governo do Estado, achando que ainda podia ser útil, resolveu montar uma empresa para fabricar óleo vegetal, a partir extração do coco babaçu. Montou com todo cuidado, ficando o seu escritório no antigo Hotel Fenícia e a fábrica em Várzea Grande, perto da entrada da ponte Eliza Bocaiúva Correa da Costa – Ponte Velha.

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EMPREENDIMENTO

O objetivo dessa arrojada indústria era o aproveitamento das reservas naturais oleaginosas da região amazônica e o estímulo ao plantio do amendoim, do algodão, do gergelim e da mamona, fomentando a produção no Estado. Visava ainda a outras duas finalidades: evitar a evasão de capital para outros Estados produtores de óleos e dar oportunidade a outros trabalhadores, a procura de serviços.

A empresa tinha sete pavilhões em estruturas metálicas e de alvenaria, em uma área de quatro mil metros quadrados devidamente equipados com moderna instalação (para a época) de máquina de prensagem, refinação, saboaria, laboratório, armazenagem, etc.

Estima-se que foi investido cerca de cinco milhões de cruzeiros.
Foi sem dúvida um empreendimento que se deve ao arrojo de homens da como Guilherme de Abreu e Júlio Muller, que se arriscaram confiantes no futuro de Mato Grosso.
Era início do desenvolvimento de Várzea Grande para chegar a ser a Cidade Industrial de hoje. Foram doados a partir de então áreas de terras para que muitas outras empresas viessem para a cidade fundada por Couto Magalhães.

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DECEPÇÃO

Após algum tempo e com a fábrica em funcionamento, o equipamento montado não conseguia quebrar o coco babaçu. Depois muitos prejuízos, o senhor Júlio resolveu trazer senhoras da região nordeste do país e que tinham práticas em quebrar o coco, colocando-o entre os joelhos e quebrando com um golpe de machadinha para trabalhar na fábrica. Também não deu certo.
O senhor Júlio Muller, com grades prejuízos e triste porque o seu sonho havia acabado depois de muita luta, fechou as instalações da MATOVEG – Indústria Mato-grossense de óleos Vegetais S/A e terminou seus dias cuidando de uma pequena fazenda na Serra de São Vicente.

Wilson Pires de Andrade é Jornalista em Várzea Grande

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