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Deputados aprovam projeto de Lúdio que acaba com taxa sobre os consignados

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A Assembleia Legislativa de Mato Grosso aprovou, nesta quarta-feira (11), o projeto do deputado estadual Lúdio Cabral (PT) que acaba com a taxa de 5% sobre descontos consignados na folha de pagamento dos servidores públicos para previdência privada e seguros. Na mesma sessão, também foi aprovado o projeto do Poder Executivo que acaba com a cobrança de outros 3% sobre os empréstimos consignados.

“Essa vitória é resultado de toda a luta, de toda a mobilização e de toda a pressão que os sindicatos e os servidores têm feito, e também do diálogo com o Tribunal de Contas, o Ministério Público e a Assembleia Legislativa”, comemorou Lúdio, que é coautor junto do deputado Henrique Lopes (PT) de um requerimento de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as fraudes nos empréstimos consignados.

O Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 22/2025, de autoria de Lúdio, foi aprovado em duas votações e agora segue para sanção do governador do Estado. O texto foi apresentado na semana passada e foi aprovado nesta quarta, em paralelo à votação do Projeto de Lei nº 976/2025, de autoria do Poder Executivo, que institui novas regras para os empréstimos consignados.

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O projeto de Lúdio revoga o inciso I do artigo 3° da Lei Complementar estadual nº 221/2005, e acaba com a cobrança de taxas sobre consignados cobrada pelo governo estadual para abastecer o Fundo de Desenvolvimento do Sistema de Pessoal (Fundesp). Hoje, os valores são recolhidos sobre os chamados “consignados facultativos” e repassados ao fundo, sob gestão da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag). O Governo de Mato Grosso arrecadou R$ 115 milhões nos últimos cinco anos por meio dessas taxas cobradas sobre os consignados dos servidores.

Entre outras medidas, o PL nº 976/2025, apresentado pelo governo, limita o endividamento dos servidores da ativa, aposentados e pensionistas em 35% da renda líquida, acaba com as cobranças de cartão de crédito consignado, de cartão-benefício. “E delimita que tipo de instituição pode oferecer consignado em Mato Grosso: apenas bancos oficiais, a Caixa Econômica Federal, cooperativas de crédito, instituições que tenham agência física para atendimento dos servidores”, destacou Lúdio.

O deputado pontuou que ainda houve reunião entre os deputados e o governador em exercício, Otaviano Pivetta (Republicanos), sobre o assunto antes da sessão plenária. “Eu coloquei para ele duas questões. A primeira, precisa de iniciativa rápida do Estado: Procuradoria Geral do Estado, Ministério Público e Defensoria Pública acionarem na Justiça essas empresas objeto da investigação para suspender a cobrança de parcelas, juros e multas. E apresentei a ele a proposta de utilizar 10% do R$ 1,8 bilhão que a MT Prev tem no Fundo Previdenciário – a lei federal permite – para empréstimos consignados voltados aos aposentados e pensionistas superendividados”, relatou Lúdio.

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Fonte: ALMT – MT

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O Dia da Consciência Negra e o compromisso que precisamos assumir todos os dias

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O dia 20 de novembro não é apenas mais uma data no calendário. É um marco de memória, respeito e resistência. O Dia da Consciência Negra é um momento em que o Brasil é convidado a olhar para si mesmo e reconhecer a história, a dor e a grandeza do povo negro que ajudou a construir esta nação.

A trajetória do nosso país foi moldada pelo trabalho, pelo talento e pela resiliência da população negra. Foram mãos negras que levantaram cidades, ergueram economias, cultivaram saberes e alimentaram culturas. No entanto, essas mesmas mãos, por séculos, foram empurradas para a invisibilidade, para a exclusão e para a marginalização. Celebrar a Consciência Negra, portanto, é também denunciar essas injustiças e reafirmar que não podemos mais aceitá-las como parte natural da sociedade.

Falar de consciência é falar de igualdade real, aquela que vai além dos discursos. É reconhecer que ainda convivemos com desigualdades profundas, que se revelam na escolaridade, no acesso ao trabalho, na renda, nas oportunidades e, infelizmente, na violência que atinge a juventude negra de forma alarmante. Essas feridas continuam abertas e só serão curadas quando todos nós encararmos o racismo como um problema estrutural e tivermos coragem de enfrentá-lo.

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Como deputado estadual e o único parlamentar a se declarar negro nesta legislatura, compreendo a responsabilidade que carrego. A minha presença no Parlamento é simbólica, sim, mas não pode ser solitária. Represento milhões de homens e mulheres negras que buscam respeito, visibilidade e participação. Estar aqui é um compromisso com aqueles que vieram antes de mim e com os que ainda virão.

Mas a representatividade precisa ser ampliada. Precisamos ver mais pessoas negras ocupando espaços de poder, liderando instituições, decidindo políticas públicas e inspirando novas trajetórias. O Brasil só será verdadeiramente democrático quando suas instituições refletirem a diversidade que existe nas ruas, nas escolas e nas comunidades.

O Dia da Consciência Negra nos lembra que a luta de Zumbi dos Palmares, e de tantos outros que desafiaram a escravidão e a opressão, continua viva. Ela se renova quando um jovem negro conclui seus estudos, quando uma mãe negra conquista estabilidade para sua família, quando um empreendedor negro abre uma porta que antes estava fechada.

Por isso, reafirmo meu compromisso de seguir trabalhando por políticas inclusivas, pela valorização da cultura afro-brasileira, pelo combate firme ao racismo e por uma educação que liberte e transforme.

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Que este 20 de novembro nos inspire a construir um futuro onde a cor da pele não determine destino, e sim onde a diversidade seja reconhecida como parte fundamental da riqueza do nosso povo.

*Juca do Guaraná é deputado estadual por Mato Grosso.

Fonte: ALMT – MT

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