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Botelho propõe Programa Fazer o Bem na Melhor Idade

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Mato Grosso deve instituir o Programa Fazer o Bem na Melhor Idade, de autoria do deputado Eduardo Botelho (União Brasil). O Projeto de Lei nº 72/2025 foi apresentado na sessão ordinária desta quarta-feira (5) e segue para análise das comissões permanentes da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT).

De acordo com Botelho, o objetivo é incentivar o acolhimento dos idosos que vivem em asilos ou casas de convivência, promovendo a inclusão social.

Para isso, o programa prevê ainda a promoção da interação entre gerações por meio de atividades culturais, educativas, recreativas e esportivas. Estimula a criação de programas de voluntariado para oferecer apoio emocional, social e prático aos idosos.

Envelhecimento -a população – O Censo de 2022, conduzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelou que a população de Mato Grosso está envelhecendo, com uma média de idade mais alta. Desde 2010, o Estado registrou crescimento de 70% na população idosa.

Esses números fortalecem a importância do projeto de Botelho que incentiva as campanhas de conscientização direcionadas a população idosa, incluindo ações voltadas ao combate à solidão na terceira idade.

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Parcerias – O programa prevê o fomento de parcerias entre o poder público, a sociedade civil e a iniciativa privada para viabilizar projetos que melhorem a qualidade de vida dos idosos.

“Com esse projeto, queremos fortalecer a inclusão social e melhorar a qualidade de vida dos idosos que vivem em asilos ou casas de convivência. Muitos enfrentam desafios como a solidão, a falta de interação social e o abandono, fatores que afetam negativamente a saúde física e mental”, destaca Botelho, que realiza trabalho voluntário com a família no Abrigo Bom Jesus de Cuiabá.

Para ele, o Fazer o Bem na Melhor Idade também contribuirá para o fortalecimento dos laços comunitários, garantindo dignidade e bem-estar a essa população por meio de atividades culturais, educativas e recreativas, além de serviços prestados por voluntários e entidades públicas e privadas.

O texto do PL cita que “o objetivo é proporcionar aos idosos uma rotina mais ativa, interativa e saudável, reforçando o compromisso do governo com a proteção e os cuidados dessa população. A proposta está alinhada às diretrizes constitucionais e às políticas públicas voltadas à promoção dos direitos da pessoa idosa”.

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Fonte: ALMT – MT

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ALMT discute projeto que impede condomínios de punir famílias por comportamentos típicos de crianças com TEA

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Um projeto de autoria da deputada estadual Marildes Ferreira (PSB) pode pôr fim a um sofrimento comum às famílias de crianças com Transtorno de Espectro Autista (TEA) que vivem em condomínios. A medida proíbe a aplicação de restrições ou qualquer outra forma de penalidade em virtude de comportamentos, manifestações ou episódios relacionados ao transtorno.

Trata-se do Projeto de Lei nº 1732/2025 que tem como objetivo coibir práticas como multas, limitação de acesso as áreas comuns e até ameaças de expulsão por causa de condutas decorrentes da condição neurológica da criança — como gritos, crises sensoriais, movimentos repetitivos, reações emocionais desproporcionais ou dificuldade de interação social.

“Estas manifestações são a forma como o autista se relaciona com o mundo. Não podemos permitir que estas crianças e seus familiares sejam penalizados por isso, como vem ocorrendo até em condomínios de alto padrão. Isso não é só injustiça, é discriminação”, disse Marildes Ferreira ao justificar a proposta.

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Segundo ela, o projeto não interfere na autonomia civil dos condomínios, apenas veda práticas discriminatórias como determinam a Constituição Federal (Artigos 1º e 227º), o Estatuto da Pessoa com deficiência e também as leis que instituíram as políticas nacional e estadual de proteção e atendimento integral às pessoas com TEA no país e em Mato Grosso.

“Temos dados recentes do Ministério da Saúde estimando que 1 a cada 36 crianças esteja dentro do espectro autista. Essa prevalência impõe a todos a responsabilidade de fomentar a conscientização social e combater o preconceito estrutural que ainda cerca o tema. Não se trata de interferência nas regras do condomínio, mas sim de estabelecer um limite ético e legal contra qualquer ato discriminatório”, declarou.

O projeto da deputada Marildes estabelece ainda que os pais poderão apresentar laudos atestando o diagnóstico de TEA, enquanto os condomínios podem promover ações voltadas ao respeito à diversidade e inclusão das pessoas com deficiência. Já o poder público deverá atuar por meio de parcerias na promoção de campanhas de conscientização sobre o autismo, estimulando a convivência inclusiva e o respeito às diferenças.

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Caso seja aprovado, o condomínio que não respeitar a lei receberá advertência formal e, havendo reincidência, multa administrativa. O que for arrecadado será doado aos fundos estaduais de apoio à pessoa com deficiência.

O Projeto de Lei foi lido na 73ª Sessão Ordinária e já cumpriu quatro das cinco sessões previstas regimentalmente antes da apreciação em plenário. A expectativa é que ele comece a ser analisado pelos deputados na próxima sessão ordinária.

Fonte: ALMT – MT

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