Em um ato que contraria os termos contratuais estabelecidos, a direção do Hospital Osvaldo Cruz encerrou suas atividades no Pronto Atendimento, desconsiderando a Cláusula 4ª que previa um prazo de 90 dias após o rompimento do contrato firmado com a Prefeitura de Guiratinga. Esta decisão abrupta e irresponsável gerou preocupações na comunidade.

No entanto, a administração municipal de Guiratinga agiu prontamente. Através do setor jurídico, foi impetrada uma medida cautelar de obrigação de fazer, buscando assegurar o cumprimento da cláusula contratual enquanto a prefeitura se organiza para a instalação de um Pronto Atendimento Municipal.

A secretaria municipal de Saúde está empenhada em garantir que a população não fique desassistida. Já estão sendo preparadas as instalações do antigo Hospital Santa Maria Bertilla para a rápida implementação de um novo Pronto Atendimento Municipal.

Em uma transmissão ao vivo no Instagram, o prefeito de Guiratinga, Waldeci Barga Rosa, tranquilizou a população. Ele destacou os reajustes exagerados propostos pela direção do hospital, tornando a renovação do contrato inviável. O Governo municipal expressou o desejo de renovar o contrato, mas diante da exigência de 20% de reajuste, fica impraticável.

Durante os próximos 90 dias, a prefeitura estará aberta a negociações para reabilitar o contrato. Caso a direção não aceite um repasse na casa de 7% (inflação), a gestão está pronta para implantar o Hospital Municipal, garantindo assim a continuidade dos serviços essenciais de saúde para a comunidade de Guiratinga.