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AGRONEGÓCIO

Comercializações do agronegócio brasileiro somaram R$ 64,5 bilhões em fevereiro

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Em fevereiro de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro somaram R$ 64,5 bilhões, representando um aumento de 2,2% em relação a janeiro. Contudo, o volume exportado ficou 2,7% abaixo do registrado no mesmo mês de 2024, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

A soja foi o principal destaque, com crescimento expressivo nas exportações, impulsionado pela colheita no Mato Grosso. O Brasil embarcou 6,4 milhões de toneladas de soja, um aumento de 501% em relação a janeiro, embora ainda 3% abaixo do volume do ano passado. No entanto, os preços da soja apresentaram uma redução de 10%, com a tonelada sendo negociada a R$ 2.292,19. Os derivados de soja também tiveram incremento, com o óleo de soja apresentando um crescimento de 252%, somando 112 mil toneladas, apesar da redução de 3% nos preços, que ficaram em R$ 5.808,71 por tonelada. O farelo de soja teve alta de 8,4%, com 1,7 milhão de toneladas exportadas, sendo negociado a R$ 2.051,71, com queda de 23% nos preços.

No segmento de carnes, as exportações de carne bovina in natura cresceram 6,7% em relação a fevereiro de 2024, totalizando 190 mil toneladas. O preço da carne bovina subiu 8,9% frente ao ano passado, atingindo R$ 28.374,02 por tonelada. Já as exportações de carne de frango in natura somaram 406 mil toneladas, um aumento de 8% na comparação anual, embora os preços tenham caído 1,5% em relação a janeiro, com a tonelada sendo negociada a R$ 10.584,19. O México se destacou como um importante mercado, com um crescimento de 273% nas compras de carne de frango brasileira, tornando-se o sexto maior importador do produto.

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Outro segmento que obteve crescimento foi a carne suína in natura, que alcançou um recorde de 101 mil toneladas em fevereiro, um aumento de 20% em relação ao ano passado. O preço médio da carne suína subiu 2,2% frente a janeiro e 11% em relação ao mesmo mês de 2024, atingindo R$ 14.437,71 por tonelada, com destaque para a demanda das Filipinas, que dobrou suas compras e respondeu por 20% do volume exportado.

Em contraste, o mercado de grãos apresentou resultados mistos. As exportações de milho caíram 16% em relação ao ano passado, totalizando 1,4 milhão de toneladas. Entretanto, a demanda do Irã triplicou, representando 40% das exportações brasileiras. O preço do milho teve leve alta de 3,4%, sendo negociado a R$ 1.296,00 por tonelada.

No setor sucroenergético, os embarques de etanol caíram 72% devido ao fim da safra, somando apenas 41 mil metros cúbicos, embora os preços tenham subido 19%, atingindo R$ 3.455,42 por metro cúbico. As exportações de açúcar VHP apresentaram queda de 41%, com 1,5 milhão de toneladas exportadas, e preço 12% inferior ao de fevereiro de 2024. O açúcar refinado também registrou redução de 27% nos embarques, totalizando 317 mil toneladas.

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Em 2024, as exportações brasileiras para o México alcançaram R$ 16,8 bilhões, representando 1,78% do total exportado pelo setor agropecuário. Este crescimento de 218% desde 2014 reflete a crescente relevância do México como destino comercial, com destaque para a carne bovina, que aumentou 803% em relação ao ano anterior, e a carne suína, que cresceu 51%. A carne de frango também teve um aumento significativo de 23,3%, totalizando 211 mil toneladas.

O café verde se destacou com aumento de 51% nas exportações, atingindo 76 mil toneladas. A diversificação das exportações para o México, somada à busca por alternativas às tarifas dos Estados Unidos, pode fortalecer ainda mais a posição do agronegócio brasileiro, ampliando as oportunidades comerciais no mercado mexicano.

Fonte: Pensar Agro

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Vacinação contra raiva de herbívoros começa em 1º de maio

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Produtores rurais de Goiás devem ficar atentos: a campanha de vacinação contra a raiva de herbívoros começa no dia 1º de maio e vai até 15 de junho. A ação é obrigatória para 119 municípios classificados como de alto risco para a doença. Devem ser vacinados todos os animais, de todas as idades, das espécies bovina, bubalina, equídea (equinos, muares e asininos), caprina e ovina.

Essa será a última campanha com caráter obrigatório em Goiás, conforme determina a Portaria nº 246/2025 da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa). A partir de julho, a vacinação passará a ser estratégica: obrigatória apenas em propriedades onde houver foco confirmado da doença e recomendada em áreas próximas, num raio de até 12 quilômetros.

Deixar de vacinar pode trazer prejuízos para o produtor, já que o descumprimento das regras pode gerar multas e impedir a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento indispensável para transportar animais dentro e fora do estado.

O presidente da Agrodefesa, José Ricardo Caixeta, reforça a importância da imunização. “A raiva é uma zoonose grave, com alta letalidade. A vacinação protege o rebanho, evita prejuízos sanitários e econômicos e também preserva a saúde humana”, destaca. Além disso, o controle dos morcegos hematófagos, principais transmissores do vírus, é fundamental para prevenir a doença.

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As vacinas devem ser compradas entre 29 de abril e 15 de junho em revendas cadastradas junto à Agrodefesa. Esses locais são responsáveis por manter o controle do estoque no Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (Sidago) e garantir que os imunizantes sejam armazenados de forma correta, respeitando a cadeia de refrigeração.

O Serviço Veterinário Oficial fará fiscalizações semanais nas revendas. Se o produtor adquirir a vacina fora de Goiás, será preciso apresentar a nota fiscal eletrônica para comprovar a origem do produto.

Além da vacinação, todos os produtores goianos — dos 246 municípios do estado — precisam declarar o rebanho até o dia 30 de junho. A declaração é obrigatória e deve ser feita no Sidago, usando o login e senha do responsável pela propriedade.

É necessário informar o número total de animais, além de nascimentos, mortes e qualquer outra alteração no rebanho ocorrida durante o período. Quem não declarar pode sofrer sanções e ter dificuldades para emitir documentos obrigatórios.

Em caso de dúvidas, os produtores podem procurar a unidade da Agrodefesa mais próxima ou entrar em contato pelo telefone 0800 646 1122.

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Fonte: Pensar Agro

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