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Brasil lidera como maior exportador mundial de commodities agropecuárias

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O Brasil atingiu um marco histórico ao se tornar o maior exportador mundial de commodities agropecuárias, superando os Estados Unidos. De acordo com um estudo realizado pelo Insper, esse feito é atribuído principalmente ao crescimento expressivo na produção de soja, milho e carnes, além da adoção de tecnologias avançadas e práticas sustentáveis no campo. A resiliência do produtor brasileiro foi destacada como um fator essencial para esse sucesso, permitindo ao país consolidar sua posição de liderança no comércio global, apesar dos desafios econômicos e ambientais enfrentados.

A expansão do mercado internacional também foi determinante para essa ascensão, com a China se consolidando como o principal destino das exportações brasileiras. O país se posiciona estrategicamente no comércio global, não apenas pela eficiência produtiva, mas também pelo compromisso com a sustentabilidade. Essa combinação de fatores tem impulsionado o agronegócio brasileiro, gerando um impacto significativo no desenvolvimento econômico e social, tanto no Brasil quanto no cenário global.

O impacto dessa conquista vai além dos números. A produção brasileira de alimentos, fibras e bioenergia contribui significativamente para a segurança alimentar mundial. O Brasil se destaca não apenas na produção de soja e carne, mas também no fornecimento de algodão e na geração de bioenergia, representando mais de 25% da matriz energética nacional – uma participação superior à soma das hidrelétricas do país.

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Em um ambiente de instabilidade econômica, com o dólar e os juros futuros em alta, o Brasil continua a demonstrar resiliência. Para muitos, o cenário fiscal e monetário desafiador deveria apontar para uma recessão. Contudo, a economia tem se mantido em expansão.

Esse fenômeno é explicado, em parte, pelo impacto gradual da política monetária. O aumento da taxa Selic, por exemplo, só deve ter um efeito mais forte sobre a economia em 2025, devido à natureza gradual dessa política. O aumento dos juros afeta os custos de empréstimos e altera o comportamento do consumidor e dos investidores, mas esses efeitos se manifestam de maneira mais significativa a médio e longo prazo.

Além disso, a forte correlação entre os preços internacionais das commodities e o desempenho econômico do Brasil também tem desempenhado um papel fundamental. O país, sendo uma economia aberta, experimenta uma relação direta entre as flutuações nos preços das commodities e seu ciclo econômico. Quando os preços das commodities aumentam, o Brasil tende a crescer; quando caem, o país enfrenta dificuldades econômicas. Esse fenômeno foi observado em crises passadas, como a de 2008 e a pandemia de COVID-19, que coincidiu com quedas nos preços globais.

A recuperação recente nos preços das commodities tem contribuído para a manutenção do crescimento econômico no Brasil, adiando temporariamente os riscos de uma crise. No entanto, especialistas alertam que a queda dos preços das commodities poderia acirrar a instabilidade, especialmente sem reformas estruturais que busquem equilibrar a política fiscal e promover o desenvolvimento da oferta.

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Como destacado em entrevistas com líderes do setor, o compromisso do produtor rural brasileiro com a vocação do país de alimentar o mundo com sustentabilidade e competitividade segue inabalável. Essa conquista não é apenas um reflexo de números, mas o reconhecimento do esforço contínuo de milhões de brasileiros que contribuem, com dedicação e inovação, para tornar o Brasil um líder mundial na produção de commodities agropecuárias.

SAIBA MAIS

O Insper é uma instituição brasileira de ensino superior, conhecida pela excelência em áreas como administração de empresas, economia, direito e engenharia. Localizada em São Paulo, a instituição tem um forte foco em pesquisa acadêmica e na formação de líderes para o mercado de trabalho. Além disso, o Insper se destaca por suas pesquisas em áreas como gestão, sustentabilidade, e políticas públicas, contribuindo com estudos relevantes sobre diversos setores da economia, incluindo o agronegócio.

A universidade também é reconhecida por sua capacidade de gerar estudos e análises de impacto sobre a economia brasileira, com um olhar atento sobre temas como inovação, desenvolvimento econômico e tendências de mercado.

Fonte: Pensar Agro

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AGRONEGÓCIO

Cepea aponta alta nos preços do feijão-carioca de qualidade devido à oferta limitada

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Os preços do feijão-carioca de alta qualidade seguem em trajetória de valorização, segundo levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A demanda das empacotadoras para recomposição de estoques, aliada à escassez de grãos com padrão superior, tem mantido os produtores firmes nas negociações, apostando em novas altas.

A oferta reduzida é um dos principais fatores que sustentam essa tendência. De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a safra 2024/25 de feijão deve alcançar 3,3 milhões de toneladas, um crescimento de 1,5% em relação ao ciclo anterior.

No entanto, a qualidade dos grãos tem variado, e lotes de padrão superior estão concentrados em regiões como Santa Catarina e Rio Grande do Sul ou armazenados em câmaras frias, o que restringe a disponibilidade imediata no mercado.

No cenário das exportações, os embarques atingiram 14,9 mil toneladas em fevereiro, o maior volume para o mês desde 1997, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Apesar disso, houve uma queda de 61% em relação a janeiro, reflexo da menor disponibilidade do produto para exportação. No acumulado de 12 meses, porém, as vendas externas seguem crescendo, totalizando 388,21 mil toneladas.

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A colheita da primeira safra de feijão já avançou significativamente no país. Dados da Conab indicam que, até o dia 16 de março, 61,8% da área plantada já havia sido colhida. A expectativa agora é pela entrada da segunda safra, que pode trazer mudanças no mercado, dependendo da oferta e da qualidade dos grãos colhidos. Enquanto isso, a demanda firme e os estoques ajustados sustentam os preços elevados para o feijão-carioca de alta qualidade.

Fonte: Pensar Agro

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