O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso (CBMMT) foi acionado nesta segunda-feira (17.11) para atender três ocorrências relacionadas à queda de árvores em vias públicas e áreas institucionais, em diferentes regiões do Estado.
Em Campo Verde (a 139 km de Cuiabá), a 11ª Companhia Independente Bombeiro Militar (11ª CIBM) foi acionada pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) para atender uma ocorrência de queda de árvore na BR-070, nas proximidades do Rio das Mortes.
A equipe da 11ª CIBM, se deslocou até o local, e seguindo todos os protocolos de segurança realizou o isolamento da área, a avaliação dos riscos e posteriormente efetuou o corte e a retirada da árvore, restabelecendo a segurança e o fluxo na rodovia.
Outra ocorrência foi registrada em Primavera do Leste (234 km de Cuiabá), por volta das 15h09. A equipe da 6ª Companhia Independente Bombeiro Militar (6ª CIBM) foi chamada para fazer a retirada de uma mangueira que caiu em uma rua na região central do município, após fortes ventos.
A equipe da Defesa Civil Municipal encontrava-se no local e havia sinalizado a via com o uso de cones. Os bombeiros iniciaram os cortes dos galhos e tronco com o uso da motosserra, até a total finalização para carregamento dos resíduos. A equipe da limpeza urbana do município foi acionada para realizar o carregamento e transporte dos galhos para descarte em local apropriado.
Após a finalização dos serviços de corte e carregamento da árvore e a limpeza da via pública, o local foi liberado novamente para tráfego normal. Já em Rondonópolis (218 km de Cuiabá) o 3º Batalhão Bombeiro Militar (3º BBM) foi acionado para atender diversas ocorrências registradas após um forte temporal. Houve registro de quedas de árvores, destelhamentos e danos estruturais em edificações públicas e privadas.
No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), no bairro Altamirando, o acúmulo de água ocasionou infiltração e derramamento de água sobre o forro de PVC de diversas salas e demais dependências da edificação.
Considerando o risco iminente, os bombeiros realizaram a evacuação imediata das crianças e colaboradores, garantindo que todos fossem conduzidos a uma área segura.
A equipe realizou o corte e remoção de uma árvore caída no pátio do CMEI, bem como prestou apoio em outros pontos do bairro onde árvores obstruíram vias e representavam risco à comunidade. Após a estabilização da situação na unidade escolar, foram repassadas orientações de segurança e procedimentos preventivos à coordenadora da instituição, incluindo recomendações de isolamento das áreas danificadas.
Durante o atendimento às ocorrências no bairro, houve ainda o registro de uma vítima residente, atingida por uma viga de madeira na região da cabeça. A vítima recebeu os primeiros socorros e foi encaminhada à unidade hospitalar para avaliação médica.
Após concluir as ações no bairro, a equipe deu continuidade aos trabalhos de resposta ao temporal, deslocando-se para a Rodovia MT-270, saída para Guiratinga, onde foram realizadas desobstruções da pista, com corte e remoção de árvores que se encontravam caídas sobre a via, restabelecendo a segurança e o trânsito no local.
O governador Mauro Mendes anunciou, nesta terça-feira (18/11), que o Governo de Mato Grosso irá acionar a Justiça contra o decreto do presidente Lula que amplia a demarcação de terras indígenas no estado.
As medidas do presidente foram oficializadas durante a Conferência Mundial do Clima (COP 30), em Belém.
Uma dessas terras indígenas é a Manoki, tradicionalmente reconhecida com cerca de 46 mil hectares, e que teve sua área ampliada para aproximadamente 250 mil hectares, segundo dados divulgados pelo próprio governo federal.
De acordo com o governador, a ampliação desrespeita diretamente o artigo 13 da Lei 14.701, que proíbe a expansão de terras indígenas já demarcadas.
Além da Manoki, o governo federal também homologou a Terra Indígena Uirapuru, com cerca de 21,6 mil hectares, e a Terra Indígena Estação Parecis, com aproximadamente 2,1 mil hectares, ambas localizadas em regiões produtivas de Mato Grosso.
“Determinei à Procuradoria-Geral do Estado que ingresse imediatamente na Justiça para barrar essa ilegalidade. Não estamos discutindo o direito dos povos indígenas, que é legítimo, mas sim um decreto que afronta a lei, cria insegurança jurídica e coloca em risco a vida de quem mora e produz nessas áreas”, afirmou o governador.
Mauro lembrou que Mato Grosso possui atualmente 73 terras indígenas demarcadas, que somam 15 milhões de hectares, o equivalente a 16% de todo o território estadual.
Ele reforçou que o respeito aos povos indígenas deve vir acompanhado de políticas públicas reais, como saúde, educação, assistência e infraestrutura, e não apenas de decretos que ampliam território sem planejamento e sem diálogo com as comunidades e com as famílias já estabelecidas no local.
O governador também destacou que na região da TI Manoki existem centenas de famílias e dezenas de CARs (Cadastros Ambientais Rurais) registrados, alguns deles amparados por decisão judicial, o que agrava a situação de conflito fundiário.
Além disso, Mauro ressaltou que Mato Grosso é um dos estados que mais preservam o meio ambiente, com 60% do território protegido, índice superior ao de diversos países que usualmente cobram ações ambientais do Brasil.
“Mato Grosso faz a sua parte. Preserva, produz e respeita a lei. Não é criando problema para milhares de brasileiros em pleno evento internacional que vamos avançar. Queremos diálogo e respeito”, concluiu.
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