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CCJR reduz margem de remanejamento do governo de 20% para 5%

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A Comissão de Constituição, Justiça e Redação (CCJR) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) aprovou, durante reunião nesta terça-feira (18), parecer favorável à Emenda 3, apresentada ao Projeto de Lei Orçamentária Anual de (PLOA) 2026, que reduz de 20% para 5% o limite para abertura de créditos suplementares pelo Poder Executivo.

A reunião, realizada na Sala das Comissões Deputada Sarita Baracat, analisou 45 itens da pauta e acatou a emenda de autoria da CCJR e elaborada em conjunto com a Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO). Foram rejeitadas as emendas 1 e 2.

A emenda 3 altera o artigo 4º do PLOA, estabelecendo que o Poder Executivo fica autorizado a abrir créditos suplementares até o limite de 5% da despesa total fixada no artigo 3º, observando o disposto no artigo 43 da Lei Federal nº 4.320/1964.

O presidente da CCJR, deputado Eduardo Botelho (União), destacou a celeridade dos trabalhos e frisou sobre a tramitação do PLOA, que, segundo ele, deverá receber aproximadamente 500 emendas parlamentares.

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“Agora os deputados vão incluir as emendas, vai ter outra audiência pública da comissão de orçamento, para posterior votação na comissão de orçamento. E, depois com as novas emendas, o projeto retorna para a CCJR. Esse é o trâmite natural da lei orçamentária para o ano que vem. É uma lei muito discutida porque é onde estão os recursos do governo, todo recurso público aplicado”, afirmou.

Ao detalhar o parecer favorável à Emenda 3, Botelho ressaltou a importância de reduzir o limite de remanejamento orçamentário previsto originalmente pelo Executivo. Segundo ele, essa emenda apenas altera a proposta do governo que previa uma liberdade orçamentária de 20%.

“Estamos reduzindo para 5%, visto que já tem 10% da LDO [Lei de Diretrizes Orçamentárias], que ele pode fazer remanejamento, e 5% para arrecadação extra. Então, como o governo disse que a arrecadação está bem planejada, cinco por cento, para quem planeja bem, está muito coerente. O que o Estado mandou daria algo em torno de 30%. Evidentemente, podemos fazer novas discussões na comissão de orçamento. Mas estamos começando com algo em torno de 15%, considerando remanejamento e arrecadação extra. Se a arrecadação ficar acima de 5%, ele terá que mandar para a Assembleia novamente”, explicou Botelho.

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O parlamentar reforçou que a redução traz mais precisão ao planejamento orçamentário. “Porque acho 30% ou 20% muito grande. É uma margem de erro muito alta, ninguém trabalha com um orçamento desses. Então, acredito que cinco por cento é um número bem aceitável”, acrescentou o deputado.

Segundo ele, a votação do PLOA deverá ocorrer em plenário na próxima semana. Após a primeira votação, abre-se o prazo para apresentação de emendas parlamentares, antes do retorno à CCJR para nova análise.

Participaram da reunião os deputados Diego Guimarães (Republicanos), Janaina Riva (MDB) e Fábio Tardin (PSB). O deputado Sebastião Rezende (União) acompanhou os trabalhos de forma remota.

Fonte: ALMT – MT

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Wilson Santos intervém para acesso de moradores ao sistema de energia no Contorno Leste

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Diante do mandado de injunção de ação possessória emitida pelo Supremo Tribunal Federal (STF), no mês passado (outubro), que suspendeu a desocupação de moradores no Contorno Leste, em Cuiabá, o deputado estadual Wilson Santos (PSD) esteve na sede da Energisa Mato Grosso, nesta segunda-feira (16), para solicitar que a concessionária viabilize o acesso ao sistema de distribuição de energia elétrica às famílias que vivem na área. Ele foi recebido pelo presidente da empresa, Marcelo Vinhaes Monteiro, e pelo assessor institucional, Luiz Carlos Moreira Júnior.

“Temos um precedente em Cuiabá, no Monte Sinai, no final da Avenida CPA, onde existe um conflito judicial até hoje – o que não impediu a Energisa de prestar o serviço. Viemos solicitar que a concessionária leve energia aos moradores do Contorno Leste. Já havia um pedido para instalação e, agora, com a decisão do mandado de injunção, queremos reverter a situação”, explicou o parlamentar.

De acordo com a liderança do Contorno Leste, Wesley Lopes, dois pedidos de ligação já tinham sido abertos pelos moradores. Ele relata que engenheiros da Energisa estiveram no local, definiram os pontos de instalação dos postes e alguns materiais chegaram a ser adquiridos. “O governador Mauro Mendes havia solicitado à presidência da Energisa que segurasse a ordem de serviço devido à liminar de reintegração de posse da área, em 2023. Com o risco de despejo, não foi possível concluir o serviço. Agora, com o mandado de injunção, nossa expectativa é que a concessionária leve energia para a região”.

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Situação Contorno Leste – A ocupação no Contorno Leste teve início em outubro de 2022 e ganhou força em janeiro de 2023. Atualmente, estima-se que cerca de três mil famílias residam na área, antes sob ameaça constante de despejo por decisões judiciais. Com a suspensão determinada pelo STF, os moradores ganham tempo até que uma solução definitiva seja construída, sendo que Wilson Santos já levantou cerca de R$ 30 milhões de emendas parlamentares das esferas municipal e federal, sendo R$ 3 milhões destinadas por ele – para a desapropriação da área.

Segundo Luiz Carlos, a Energisa seguirá os trâmites legais para avaliar o mandado de injunção emitido pelo STF, a fim de verificar a possibilidade de retomar o processo de instalação da rede de energia no Contorno Leste. “Temos que estar respaldados. Não tenham dúvidas de que a Energisa quer ser parceira”, afirmou o assessor institucional.

Ao final da reunião, Wilson Santos informou que apresentará um requerimento formal à Energisa, reforçando oficialmente o pedido de instalação da rede elétrica na região. O objetivo é acelerar o processo e garantir que as famílias do Contorno Leste tenham acesso a um serviço essencial enquanto aguardam a definição jurídica da área.

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Fonte: ALMT – MT

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